13.2.07

Maná volta aos cenários com um ambicioso espetáculo

Maná
A agrupação de rock mexicana Maná volta aos cenários com a proposta mais ambiciosa de sua carreira e a determinação de tocar a energia sensível com sua mensagem social.
Depois de quatro anos sem turnês, desde sua produção "Revolución de Amor", a banda promete um espetáculo com todos os ingredientes necessários para agradecer seus seguidores.
"Estamos muito contentes porque este é a turnê mais ambiciosa que fizemos, é uma produção impactante para a qual estamos ensaiando muito, pondo canções clássicas de Maná em outros arranjos que as pessoas vão desfrutar muito", disse Efe Fher Olvera, vocalista do grupo.
Dia 9 de fevereiro, na cidade de San Diego, Califórnia, arrancou a turnê "Amar es Combatir" que os levará por diversas cidades dos Estados Unidos e do mundo.
"Vai ter surpresas, é impressionante o que vão ver e o que posso dizer é que vamos atirar a casa pela janela", disse Olvera.
A banda originária de Guadalajara pôde com sua mais recente produção, "Amar es Combatir", sobre passar todas as expectativas ao debutar na posição número um das listas da Billboard com sua música "Labios Compartidos".
"É uma coisa incrível, neste curto período já passou o disco passado em vendas. Quando o mercado vai mais deprimido nós vamos para cima e é algo espetacular e graças as pessoas por seguir confiando em nós", susteve o cantor.
O disco, que saiu ao mercado dia 22 de agosto passado de forma simultânea em 40 países, já havia vendido umas 200.000 cópias prévias ao seu lançamento.
"Queria gritar aos quatro ventos que o público foi muito leal e o devemos muito. Nossa carreira foi longa e as pessoas nos mantiveram na crista da onda e esperaram por Maná", agregou o líder da banda que integram Alex González na bateria, Sergio Vallín na guitarra e Juan Calleros no baixo.
Segundo o vocalista, a chave de seu sucesso em 20 anos de trajetória - na qual não há fórmulas exatas - baseou-se no cuidado de suas produções e não haver cedido diante de pressões de nenhum tipo.
"Nós fomos bem sinceros com o público, gostamos de fazer bons discos que as pessoas digam 'uau!' e nos emocione. Não tiramos do forno até que o álbum esteja pronto e acredito que seguimos sendo um artista que está muito apegado às pessoas", assegurou.
Esta afinidade com o público se explica - segundo Olvera - ao que se sentem "muito aterrissados como artistas, muito das pessoas, comunicando as emoções através do talento que Deus nos deu na forma de escrever as letras, a música".
O grupo também se mantém ativo em seu compromisso social através de sua fundação ecológica Selva Negra.
Entre seus projetos, que levam a cabo junto com a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), está o propor um plano de estudo que inclua uma matéria como "Meio ambiente" ou "Ecologia" para educar as futuras gerações sobre a importância de cuidar da natureza.
Como uma maneira de fazer pública sua posição frente ao aquecimento global, o grupo aproveitará sua turnê pelos Estados Unidos para reunir-se com o ex vice-presidente dos EUA e ativista ambiental Al Gore.
"Para ver o que nos propões, já que nos parece fundamental pode expressar a toda a sociedade americana e latino-americana que o problema há que agarrar o touro pelos chifres", finalizou Olvera.

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