Grammy Awards 2007

Ausente, Maná leva o prêmio; Arjona e Venegas empatam
Domingo, 11 de fevereiro de 2007 foram entregue, no Staples Center de Los Angeles, os Grammy. Nesta 49° edição dos prêmios, os grandes ganhadores foram Dixie Chicks, Mary J. Blige, Red Hot Chili Peppers, Justin Timberlake, Gnarls Brakley, John Legend, Bob Dylan, Ludacris e Tony Bennett.
Ao ritmo do sucesso "Roxanne" e baixo à voz dos britânicos do The Police, deu-se por inaugurada a festa. Entre os artistas que receberam um Grammy honorífico estão Don Henley (Eagles), Joan Baez, The Doors, The Grateful Dead, Booker T. & the MG's e María Callas.
A cantora colombiana Shakira não ganhou prêmio Grammy, mas contagiou com seus movimentos de cadeiras ao público da cerimônia. Subiu ao cenário para cantar com Wyclef Jean sua música "Hips Don't Lie", onde foi inevitável que a atenção se centrasse sobre tudo em seu conjunto dourado ajustado a seu corpo que se contorcia ao som dos ritmos que propõe sua canção.
Nesta cerimônia na qual os ganhadores latinos foram os grandes ausentes, Maná obteve o Grammy estadunidense de melhor álbum de rock, música urbana ou alternativa por "Amar es combatir" enquanto que Ricardo Arjona e Julieta Venegas compartiram o prêmio de melhor álbum pop por "Adentro" e "Limón y sal", respectivamente. O grupo mexicano, que desistiu de assistir aos Grammy depois de interar-se que as honras à música latina não seriam televisados, superou aos porto-riquenhos Blak:Guayaba ("Lo demás es plástico"), Tego Calderón ("The Underdog/El subestimado") e Calle 13 ("Calle 13") e ao grupo venezuelano Los Amigos Invisibles ("SuperPop Venezuela").
Por sua parte, o cantor-compositor guatemalteco e a artista mexicana se impuseram sobre o porto-riquenho Obie Bermúdez ("Lo que el barco nos dejó"), o cubano Fulano ("Individual") e o mexicano Marco Antonio Solís ("Trozos de mi alma 2").
Depois de uma confusão logo após que a Miss Universo porto-riquenha Zuleika Rivera apresentasse sozinha Arjona como o ganhador, a Academia de Gravação confirmou o empate através de sua lista oficial de ganhadores.
O boricua Gilberto Santa Rosa se alçou com honra ao melhor álbum tropical por "Directo al corazón", impondo-se sobre os compatriotas Andy Montañez ("Salsatón: salsa con reggaetón") e Tito Nieves ("Hoy, mañana y siempre"), o vezezolano Oscar D'León ("Fuzionando") e a banda de origem cubana Tiempo Libre ("What You've Been Waiting For - Lo que esperabas").
O prêmio ao álbum mexicano/mexicano-estadounidense o levou Pepe Aguilar por "Historias de mi tierra", deixando de lado Ana Bárbara ("No es brujería"), o Mariachi Sol de México de José Hernández ("25 Aniversario"), Pablo Montero ("A toda ley") e Alicia Villarreal ("Orgullo de mujer").
Com "Más allá del sol" Joan Sebastian obteve o prêmio de melhor álbum de banda, categoria na qual competia com Banda Machos ("20 mil heridas"), Banda El Recodo de Cruz Lizárraga ("Más fuerte que nunca"), Cuisillos ("Amor Gitano"), y Ezequiel Peña ("A mucha honra"). O legendário gurpo Los Tigres del Norte somou à sua longa lista de prêmios um novo Grammy de melhor álbum de música nortista pro "Historias que contar", superando o Conjunto Primavera ("Algo de mí"), Los Huracanes del Norte ("Puro pa' arriba"), Pesado ("Piénsame un momento"), e Retoño ("Prefiero la soledad").
Na categoria de música texana, Chente Barrera ganhou o Grammy por "Sigue el tocanazo", que competia com "It's... All Right" de Jimmy Edward, "Live In Session" de Bob Gallarza, "All Of Me" de Jay Péreza, e Rebecca Valadez por seu disco homônimo.