30.11.06

Neste mês choverá músicas

RBD

Em todo o continente americano, você encontrará o grupo RBD tocando na rádio, nem se diga aqui no Brasil. O sexteto está em meio a uma tempestade musical, eles estão gravando três CD’s em menos de seis meses: um em espanhol e sua tradução em português e outro disco em inglês. Christopher deu uma entrevista ao site Batanga (http://www.batanga.com/) e contou um pouco como foram esses últimos meses.

Vocês estiveram muito ocupados ultimamente gravando um CD para conquistar o mercado estadunidense. Fale-me desta produção e do idioma que há nele.
Foi feito sim um disco todo em inglês, temos uma canção que é “Tu amor” que é tipo Spanglish, e temos canções dos primeiros discos, traduzidas, que são totalmente em inglês.
Como foi a experiência de cantar em idiomas que não são nativos para vocês?
É muito divertido na verdade. Para mim, pessoalmente, não foi difícil gravar o disco em inglês, mas o que me pareceu um pouco mais complicado foi o disco em português, este sim esteve um pouco mais difícil.
Como se prepararam para ele?
Sempre temos um ‘coach’ que está conosco apoiando-nos. Para o inglês tivemos um que se chama Sam, ele trabalhou com Robert de Niro, e é muito bom realmente.
Vocês como grupo ficaram bastante conhecidos nos últimos três anos. Que planos têm já que chegaram no topo?
Cada um de nós havia feito diferentes coisas, porém definitivamente o projeto que nos levantou mais foi este. Eu acredito que foi um projeto que ninguém imaginou que ia chegar a tanto. Já feito estamos para estrear a série em formato de cinema, que é algo muito novo para Televisa. A série é a história do grupo RBD, ou seja, continua sendo ficção, mas vão conhecer o que é o grupo, como são os amores e desamores fora de cena e as brigas e todo tipo de coisas que acontecem. São totalmente ficção.
Como vocês fazem para separar ficção da vida normal... ou seja, quando chega a hora de baixar o telão é difícil?
Às vezes sim, às vezes alguém leva o personagem para outros lugares, mas no cenário eu jogo o papel e no momento em que gritam ‘Corta’ sou eu mesmo, então acredito que é importante ter clara essa idéia.
Quais são suas expectativas da estréia em inglês?
O que mais me tem emocionado é estar nos Estados Unidos, cantar para outro público em outro idioma. É algo que sempre me emociona, desde que começamos a cantar com RBD no Brasil tem sido muito emotivo para nós.
Como foi para vocês interpretar as canções de uma cantora-compositora da trajetória de Diane Warren, “Tu Amor” e “Wanna Be the Rain”?
Ela é uma pessoa muito simples e na verdade nos demos muito bem com ela. Acredito que estas canções vão passar à história por ser de Diane Warren.
O que há de novo neste disco?
O disco é uma combinação de R&B, tem uma de reggaeton, há outra no estilo ’80 que é de Shannon que se chama “Let the Music Play” e temos três canções do primeiro disco em inglês e três do segundo também em inglês.
Também fizeram o disco Celestial, que está disponível em espanhol e português. O que pode nos contar deste?
Aí se escuta a evolução do RBD, porque há mais produção em todas as canções e você se dá conta da produção musical. Há canções muito bonitas, uma que se chama “Quizás”, “Celestial” são canções muito boas. “Ser o Parecer” que é a primeira música de trabalho, e o vídeo que gravamos no México.
Como escolheram o ‘look’ de RBD neste disco?
Anahí teve a idéia de termos a imagem de mendigos.
Que lista vocês jogam na hora de compor canções?
Todavia não pusemos mão no que está escrito por agora, mas acredito que cada um pessoalmente o fez. Eu acredito que será para o próximo disco no qual poderemos melhor dar idéias; ainda que demos idéias quanto ao show quando se faz o repertório para escolher as canções, nós temos voz e voto. Porém ainda não tivemos participação ao escrever uma canção, mas eu acredito que para o próximo disco... pelo menos eu quero me meter em algumas canções.
Você toca algum instrumento?
Sim, eu toco bateria e Poncho está aprendendo a tocar guitarra e Anahí acabou de comprar uma guitarra nos Estados Unidos porque quer aprender a tocar. Eu creio que o aprender a tocar instrumentos é muito divertido porque você está aprendendo algo bom para você mesmo e é muito bonito saber tocar um instrumento, mas além disso dá ao público outra visão de sua música em um show. Acredito que quanto mais preparado você está, melhor.
Com tanto trabalho, como se mantêm em forma?

Antes de montar o cenário, nos preparamos vocalizando com o baixista e também quando estamos no México temos aulas de canto e assim praticamos a vocalização pelo menos duas vezes na semana.
E agora todos moram no México?

Sim, talvez no futuro teremos a opção de virmos aos Estados Unidos, mas por agora, estamos no México.Que planos têm para o futuro?
Eu adoraria continuar com RBD, eu acredito que isso quem vai decidir é o público, o quanto vai durar o RBD. Eu penso seguir na música e na atuação – não quero deixá-la porque me encanta.

(a entrevista original é em espanhol, acima você encontrou a tradução, em alguns trechos escrevi somente o contexto, para melhor compreensão).

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